Diário de um Estudante de Medicina Bianca
Dia do Blog… Pensamentos Soltos: A Passagem do Tempo e suas Mudanças
Meus internautas frequentes já devem estar desanimados com o Blog… sim faz mais de um mês que eu não posto, um pouco por falta de tempo e muito por falta de inspiração e idéias nesses últimos dias… Mas hoje eu não poderia deixar de escrever, nem que fosse uma mera nota, afinal dia 31 de Agosto é Dia do Blog…. Parabéns para o ABC da Medicina!!!
Preciso evitar a procrastinação e escrever no Blog, o Tempo é precioso demais para ser desperdiçado… e escrevendo isso, comecei a viajar em pensamentos soltos, em idéias pouco coerentes com a inicial desse post, mas no fundo acho que estão conectadas sim…
O tempo!! estive pensando em como ele é estranho, em como que a gente pode viver a vida toda preso à ele, pensando em horários de compromissos, em datas, em como estamos atrasados para o trabalho ou para a primeira aula da manhã de segunda…Ou mesmo pensando em como o “perdemos” fazendo ou não alguma coisa… Muitas vezes, nos aniversários então, é inevitável pensar na passagem do tempo – não necessariamente de uma forma negativa (tipo ‘estou ficando velho’), mas também em como mudamos e vamos nos moldando a cada dia…. Essa onda poética foi despertada em mim por um livro que estou lendo agora… The Catcher in The Rye (quando terminá-lo vou postar um comentário sobre a leitura aqui no Blog)…
Em um trecho do Livro de Salinger, o personagem principal (Holden) fala sobre como nós mudamos… Ele está lembrando de quando ia ao Museu de História Natural de Nova Iorque com a escola, eles iam praticamente todo sábado, e ele achava interessante que tudo no Museu era sempre Igual (o lugar das exposições, os índios, a Canoa, o Esquimó…), tudo estava igual no museu, menos uma coisa… Ele… A cada visita ele se via diferente (ele estava com um companheiro diferente, a professora podia ser a de sempre ou a substituta, ele poderia ter ouvido uma briga intensa entre seus pais, podia ter visto uma poça etc)…. A linguagem é simples, mas se você parar para refletir, a riqueza de significado contida nesse pensamento é grande:
The best thing, though, in that museum was that everything always stayed right where it was. Nobody’d move. You could go there a hundred thousand times, and that Eskimo would still be just finished catching those two fish, the birds would still be on their way south, the deers would still be drinking out of that water hole, with their pretty antlers and their pretty, skinny legs, and that squaw with the naked bosom would still be weaving that same blanket. Nobody’d be different. The only thing that would be different would be you. Not that you’d be so much older or anything. It wouldn’t be that, exactly. You’d just be different, that’s all. You’d have an overcoat on this time. Or the kid that was your partner in line the last time had got scarlet fever and you’d have a new partner. Or you’d have a substitute taking the class, instead of Miss Aigletinger. Or you’d heard your mother and father having a terrific fight in the bathroom. Or you’d just passed by one of those puddles in the street with gasoline rainbows in them. I mean you’d be different in some way–I can’t explain what I mean. And even if I could, I’m not sure I’d feel like it..
O Tempo pode nos orientar, nos alienar ou escravizar, mas nunca podemos separar completamente nosso pensamento dele, isso é incrível e também aterrorizante… O Presente, o Passado e o Futuro, nós nos definimos como indivíduos por essas três palavras, nos situando no espaço e no tempo, baseados em nossas histórias, pensando no que desejamos para os próximos dias… Somos uma função do Tempo!!
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