Saúde e Bem Estar Bianca
Zika Vírus e sua Relação com Microcefalia e Guillan-Baré no Brasil
Hoje vou falar um pouco sobre um tema que está em preocupando a população brasileira, a epidemia do Vírus Zika! Foram registrados milhares de casos em todo o país, inclusive associados a Síndrome de Guillan-Baré e ao surto de Microcefalia em bebês. Saiba um pouco sobre a transmissão do vírus, quais sintomas aparecem e como é o tratamento, além disso vou comentar sobre a relação do Zika Vírus e outras doenças e as medidas a serem tomadas. Aproveitem para deixa comentários e dúvidas aqui no Blog ABC da Medicina.
Como é a transmissão do Vírus? Quais os Sintomas do Zika Vírus?
O vírus Zika é um flavivírus (família Flaviviridae) transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, da mesma maneira que a Dengue, a Febre Amarela e o Chikungunya, dai sua associação com tais doenças. Essas três doenças tem sintomas gerais muito semelhantes como febre, mal-estar, dores pelo corpo, apatia, cansaço, exantema (manchas vermelhas pelo corpo) e dores articulares. Pode ocorrer diarréias e nauseas, em geral todos os sintomas são autolimitados e duram 3-6 dias.
Histórico do Zica Vírus no Mundo
O Zika virus foi isolado, pela primeira vez, em 1947, num macaco Rhesus na Floresta de Zika (dai o seu nome), em Uganda, no continente africano. Aproximadamente 20 anos depois, ele foi isolado em seres humanos na Nigéria. Dali, ele se espalhou por diversas regiões da África e da Ásia e alcançou a Oceania. Possivelmente, ele entrou no Brasil trazido por turistas que vieram assistir à Copa do Mundo de Futebol, em 2014.
Relação do Zica Vírus com Microcefalia e Guillan Baré
Apesar da inicial aparencia de benignidade da doença, tem sido registrados no Brasil e em outros países quadros mais severos, incluindo comprometimento do sistema nervoso central, como a síndrome de Guillain-Barré que é uma doença autoimune que provoca fraqueza muscular generalizada e paralisia, e a Microcefalia, que é uma má formação do cérebro durante a gestação.
Tratamento e Prevenção
Não há tratamento específico para a doença febril causada pelo Zica vírus – como vacinas e medicamentos. O tratamento é sintomático com antiinflamatórios ou analgésicos sem acido acetilsalicílico e hidratação. Tudo isso deve ser recomendado e acompanhado por profissional de saúde, pois ele vai monitorar o quadro geral do doente e assim ficar atento a sinais de alarme/gravidade. Para as gestantes, o acompanhamento médico é fundamental pelo pré-natal, informando se aparecerem sintomas da doença e não utilizando remédios sem precrição médica.
A prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti, eliminando os focos em que ele pode se reproduzir – locais com água parada!
Pesquisadores da USP descobriram mutações no vírus Zika que facilitam sua multiplicação e aumentam a concentração do vírus nas células humanas. Os cientistas da USP encontram semelhanças genéticas entre que podem explicar o número crescente de casos no Brasil. Para maiores informações, confira uma Entrevista feita com um pesquisador do ICB (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP no link a seguir:
https://www.mixcloud.com/CienciaUSP/ci%C3%AAncia-usp-v%C3%ADrus-zika/
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